Sozinha, a região metropolitana concentra 15,95% de todas as linhas telefônicas em funcionamento no país. Por sua complexidade e elevado número de clientes, o DDD 11 ficou para a última etapa de expansão da portabilidade, que teve seu início em setembro do ano passado.
Além do DDD 11, passam a contar com o recurso outras quatro regiões telefônicas, as cobertas pelos prefixos 53 (RS), 64 (GO), 66 (MT) e 91(PA) e 11 (SP).
Nesta etapa, a 14ª etapa do processo gradual de implantação da portabilidade numérica, 37,8 milhões de linhas espalhadas pelos 362 municípios que ainda não eram atendidos pelo novo serviço passarão a ter acesso ao recurso.
O calendário de implantação da portabilidade foi cumprido com pouco mais de uma semana de folga, já que a Anatel definiu o prazo de 11 de março como limite para a tecnologia chegar a todos os 67 DDDs brasileiros, que respondem por 193 milhões de linhas, entre fixas e móveis.
De acordo com a ABR Telecom, entidade que administradora a portabilidade numérica no Brasil, desde o dia 1º de setembro de 2008, quando o serviço começou a vigorar no país até a quinta-feira (26/02), 491.823 usuários de telefonia fixa e móvel solicitaram troca de operadora com manutenção do número de telefone. A maior parte, 320 mil pedidos, refere-se a solicitações de usuários de telefonia móvel. Outros 172 mil pedidos são para linhas fixas.
Como mudar de operadora e manter seu número
Quem quiser mudar sua telecom sem perder o número deve fazer este pedido à nova operadora para a qual deseja migrar. Esta operadora, por sua vez, remete a solicitação à ABR Telecom, que aciona a empresa de onde o usuário deseja sair e atualiza uma base de dados que determina para onde são direcionadas ligações telefônicas.
Segundo as regras da portabilidade, as transferências de operadora com manutenção do número só podem ser solicitadas dentro do mesmo serviço – móvel para móvel ou fixo para fixo – e na área de abrangência do mesmo DDD.
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